História da Floresta da Tijuca

Um pouco mais sobre recursos hídricos  e desmatamento!!
Essa é uma questão que já preocupava a população nos tempos do império!!! O desmatamento e consequentemente a redução dos mananciais responsáveis pelo abastecimento de água na cidade do Rio de Janeiro era um problema já detectado  naquela época.Mas também a solução já era conhecida e totalmente possível de se realizar, como veremos na matéria que se segue.

                                              

                                           UM EXEMPLO A SEGUIR!!!

Os primórdios da história da Floresta da Tijuca começam em 1844, quando  agravou-se na Cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, o problema  crônico da escassez de água, levando o Imperador Pedro II, a emitir ordens  expressas para que a polícia imperial agisse com rigor contra os  desmatamentos.  O poder dos cafeicultores, no entanto, resistia impavidamente às leis  vigentes.  A única forma eficaz de salvar os mananciais da região foi desapropriar  todas as terras, sítios e fazendas e desenvolver um ousado e ambicioso  projeto de reflorestamento, nunca antes realizado na América Latina.  A partir de 1854, o Visconde de Bom Retiro deu início às desapropriações e,  em 1861, foram criadas, através do Decreto Imperial 577, a Floresta   da Tijuca e a Floresta das Paineiras. O primeiro administrador foi o  Major Gomes Archer, que tirou de sua própria fazenda, no maciço da   Pedra Branca, as mudas para o replante.  Neste período da história da Floresta da Tijuca , estima-se que cerca de  cem mil árvores, principalmente espécies nativas da Mata Atlântica,  tenham sido plantadas, inicialmente por 6 escravos e, mais tarde, por 22  trabalhadores assalariados, durante13 anos. http://www.brasilazul.com.br/cidade-rio-de-janeiro-floresta-tijuca.asp

   

Monumento aos Escravos que Replantaram o Maciço da Tijuca - (Floresta da Tijuca)

Através dessa estátua,feita pela artista Mazeredo o Parque Nacional da Tijuca, a Cidade e o Estado do Rio de Janeiro prestam uma homenagem póstuma àqueles homens e mulheres, que em aproximadamente dez anos semearam o tesouro incalculável que hoje conhecemos como a Floresta da Tijuca.